Quem se encanta por eventos que misturam tradição, história e religiosidade tem um excelente motivo para conhecer o interior de Goiás em 2025. O tradicional circuito das Cavalhadas retorna com força total, levando encenações épicas para 15 cidades entre os dias 31 de maio e 14 de setembro. A entrada será gratuita em todas as localidades participantes.
Cavalhadas 2025 em Goiás
A programação foi anunciada no dia 21 de maio pela Secretaria de Estado da Cultura de Goiás (Secult), com o apoio do Governo Estadual. A proposta para esta edição é ampliar o alcance da festividade, promovendo maior reconhecimento nacional à celebração, que já é reconhecida como patrimônio cultural imaterial dos goianos.
Encenações históricas que mantêm viva a cultura popular
As Cavalhadas têm como principal atração a dramatização da batalha entre cristãos e mouros. A tradição, trazida da Europa pelos colonizadores portugueses, foi adaptada ao contexto brasileiro e é mantida viva no estado de Goiás com intensa participação das comunidades locais.
Com cavaleiros montados, trajes vibrantes e um roteiro que envolve disputas simbólicas, a festa representa muito mais que um espetáculo: ela é uma expressão cultural que atravessa gerações. Desde sua institucionalização como bem cultural imaterial, o evento tem recebido maior investimento e atenção.
Datas e cidades confirmadas no circuito 2025
A abertura da programação ocorrerá em Luziânia, no dia 31 de maio, marcando o início de uma jornada cultural por diversos municípios. A agenda contempla cidades com forte tradição nas Cavalhadas, como Pirenópolis, Jaraguá e a cidade de Goiás. O encerramento está previsto para Silvânia, nos dias 13 e 14 de setembro.

Veja abaixo as datas confirmadas em cada município:
Programação oficial das Cavalhadas 2025:
Luziânia: 31 de maio
Santa Cruz de Goiás: 7 e 8 de junho
Posse: 7 e 8 de junho
Jaraguá: 8 e 9 de junho
Pirenópolis: 8, 9 e 10 de junho
São Francisco de Goiás: 14 e 15 de junho
Palmeiras de Goiás: 20, 21 e 22 de junho
Hidrolina: 20, 21 e 22 de junho
Crixás: 28 e 29 de junho
Niquelândia: 5 e 6 de julho
Santa Terezinha de Goiás: 19 e 20 de julho
Cidade de Goiás: 29 e 30 de agosto
Corumbá de Goiás: 5, 6 e 7 de setembro
Pilar de Goiás: 6 e 7 de setembro
Silvânia: 13 e 14 de setembro
A programação de cada cidade pode ser acompanhada no perfil oficial da Secult: @secultgoias.
Cidades que são referência nas Cavalhadas
Dentre as cidades participantes, algumas se destacam pela estrutura e tradição consolidadas. Pirenópolis é um dos destinos turísticos mais visitados do estado, especialmente durante a época das Cavalhadas, quando sua atmosfera colonial se soma à beleza das apresentações.
A cidade de Goiás, antiga capital do estado, também ganha destaque. Com sua arquitetura tombada e ruas de pedra, o evento se torna ainda mais simbólico, reforçando o valor histórico e cultural das encenações. Visitar essas cidades durante o circuito proporciona uma experiência imersiva e inesquecível.
Como se planejar para acompanhar o circuito
Para quem deseja aproveitar várias etapas do circuito, é possível montar um roteiro incluindo diferentes finais de semana. Algumas cidades realizam as Cavalhadas em datas próximas ou no mesmo período, o que facilita o deslocamento entre elas.
Além do espetáculo principal, os eventos costumam incluir outras atividades culturais, como apresentações folclóricas, feiras de artesanato, gastronomia típica e shows musicais. Para não perder nenhum detalhe, acompanhe a programação específica de cada cidade pelo Instagram oficial da Secult Goiás.
Impacto positivo nas comunidades locais
As Cavalhadas também movimentam a economia das cidades envolvidas, promovendo o turismo e estimulando o comércio local. A presença de visitantes gera impacto direto em setores como hotelaria, alimentação, transporte e artesanato.
Com a realização do evento, comunidades pequenas ganham visibilidade e recursos. A iniciativa fortalece a identidade cultural local e contribui para que jovens e crianças conheçam e se envolvam com a tradição. A cada edição, o circuito reafirma seu papel como ferramenta de preservação e valorização da cultura popular.