Os programas de fidelidade, que garantem pontos e outros benefícios aos seus usuários, tem alterado suas políticas de gratificação. Isso pode ser causado por diversos fatores, desde mudanças no cenário político, até mesmo por uma busca de expansão de lucro por parte da instituição financeira.
Entretanto, temos observado uma mudança de política comum entre os cartões de crédito que é a paridade dólar. Antes tínhamos cartões que pontuavam bem em real como o caso do Pão de Açúcar que oferecia 1 ponto a cada R$1 e o Ourocard Elo que pontuava a cada R$3.
Atualmente ainda possuímos alguns cartões que pontuam em reais, mas são mais raros e na maioria das vezes pontuam menos, como exemplo o Itaú Click que pontua a cada R$5. Considerando a paridade em dólar, entenda como a variação pode lhe afetar.
Vamos considerar o valor do dólar a R$4,90, e que um cartão como o American Express® Gold Card do Banco Bradesco hoje pontua 1,5 ponto a cada U$1 gasto.
Consideramos também um cenário em que a pessoa utiliza este cartão apenas para gastos ordinários, e que a fatura final é de 57,70 por mês; e também que a Livelo converte 50 pontos para um real. Essa pessoa terá de gastar R$9.424,33 para compensar o valor da fatura do cartão, o que já é um valor alto. Agora, caso o dólar atinja R$5,85, como em maio 2020, esse valor já passa para R$11.251,50. Um aumento de quase 20% de uma quantia para outra, o que pode provocar uma baita diferença para a maioria das pessoas.
Partido dessa premissa, é perceptível que quanto menor o valor do dólar, melhor será para nós consumidores.
É válido ressaltar também, que os programas de pontos são mais interessantes quando se aproveitam as promoções de milhas ou parcerias feitas entre as lojas e a Livelo por exemplo. Nesses casos, pode ser bem mais fácil compensar o valor pago na fatura do cartão de crédito, tendo que consumir bem menos.
Veja mais!
-
Como ficou o cartão XP Visa Infinite após as mudanças recentes
-
BRB Dux: conheça um dos melhores cartões de crédito do Brasil