O Parque Nacional da Serra do Cipó é uma área de conservação no estado de Minas Gerais, situada a 98 km de Belo Horizonte e a 257 km de Ipatinga. Localizado entre os municípios de Jaboticatubas, Santana do Riacho, Itambé do Mato Dentro e Morro do Pilar; esse parque conta com uma área de quase 34 mil hectares, e está ao sul da conhecida Serra do Espinhaço.
O local, que atualmente visa preservar diversas espécies animais e vegetais encontradas na região, é um verdadeiro presente para quem busca uma excelente opção de ecoturismo. Isso porque, além de trilhas belíssimas, o visitante tem a opção de praticar esportes radicais dentro e fora da área do parque, conhecer cachoeiras, grutas e cânions belíssimos, além de conhecer um pouco mais da biodiversidade do estado.
Que tal conhecer um pouco melhor da Serra do Cipó e desse belo parque, para poder começar a programar seu passeio? Vale ressaltar que, nessa matéria, colocamos opções que abrangem a Serra do Cipó como um todo, e não somente atrações restritas ao Parque Nacional.
Como chegar?
Para quem parte da capital mineira, BH, a melhor opção se dá através da MG-010 em um trajeto de 98 km. Já para quem parte da bela cidade histórica de Ouro Preto, o melhor trajeto se dá por um percurso entre a MG-010 e BR-356, resultando em um total de 200 km. É importante ressaltar também que, para quem vem de outras regiões do Brasil e opta por vir de avião, o aeroporto mais próximo é o de Confins, situado a 75 km do parque, também pela rodovia MG-010.
O que fazer na Serra do Cipó?
- Conhecer a Cachoeira do Tabuleiro – considerada a cachoeira mais alta de Minas, ela tem uma altura de 272 metros, e está situada em Conceição do Mato Dentro, fora do Parque Nacional. Contudo, é uma das atrações que não podem ficar de fora do seu roteiro; haja vista que ela também é a terceira maior do Brasil. Há trilhas que levam à cachoeira, ou a um mirante que permite tirar belíssimas fotos desse paraíso.
- Se refrescar na Cachoeira Grande – outro local que vale a pena ser visitado, também é um dos cartões postais da Serra. Com uma queda relativamente pequena, de pouco mais de 9 metros de altura, e uma extensão de 50 metros, pode ser acessada por uma trilha de aproximadamente 1 km de extensão. Por estar localizada em uma área privada, há uma taxa de acesso que dá direito a trilhas e outras opções bem legais na região da queda d’água. Não deixe de conferir.
- Visitar a Cachoeira Véu da Noiva – outra cachoeira que chama a atenção dos visitantes, a cachoeira Véu da Noiva é composta por três quedas de aproximadamente 100 metros de altura. O local é fácil de ser acessado, com uma trilha de 400 metros de extensão; e conta com boa infraestrutura, que conta, inclusive, com área de camping.
- Admirar a estrada até a Serra do Cipó – o bom de conhecer Minas Gerais é que até mesmo uma estrada torna-se um local a ser visitado. Desse modo, a rodovia MG-010 que leva os visitantes até o Parque já é um local que rende belíssimas fotos, formando um excelente cartão postal.
- Conhecer a Estátua do Juquinha – parada obrigatória para quem vai em direção ao parque, essa estátua fica às margens da estrada e homenageia um andarilho local que, reza a lenda, morreu duas vezes. Pois é! Em uma delas, obviamente, ele foi dado como morto, mas acordou durante o velório; e na segunda, ele realmente se foi. Mas vale a pena conhecer a estátua dessa figura.
- Visitar o Vale do Travessão – um local realmente estonteante, o Vale do Travessão é um passeio de trekking por áreas de altitude bem elevada no Parque Nacional da Serra do Cipó. Por lá, além de conhecer locais de tirar o fôlego, é possível visualizar pinturas rupestres de povos que já habitaram a região; além de outras quedas do parque.
- Conhecer a Cachoeira da Farofa – outro local que vale a pena ser conhecido, essa bela cachoeira conta com uma queda de 80 metros de altura e uma trilha de aproximadamente 7 km de extensão. Mas não se preocupe, a vista compensa todo o esforço da subida, com uma das piscinas naturais mais procuradas de lá.
- Admirar o Cânion das Bandeirinhas – como o próprio nome sugere, o local é um cânion formado a pouco mais de 6 km da cachoeira da Farofa. Em seu interior, corre o ribeirão Bandeirinhas, que é um excelente local para quem busca se refrescar do calor do parque.