O Parque Estadual do Itacolomi é uma área de preservação de Minas Gerais, situada entre os municípios de Ouro Preto e Mariana, no coração da Estrada Real. Com um nome que significa “pedra-menino”, e que dá nome ao Pico que existe dentro do parque, a área é repleta de atrações para todas as idades, desde crianças até pessoas de maior idade; e possui uma infraestrutura muito bem organizada para receber os visitantes. Conheça um pouco mais desse belíssimo parque, ideal para os amantes do ecoturismo, e programe seu passeio!
Como chegar no Parque Estadual do Itacolomi?
Para quem vem da capital mineira, Belo Horizonte, são 100 km para se chegar ao parque; sendo que a melhor opção se dá através da BR-356, que liga a capital a Ouro Preto, e que contém placas indicativas do parque. Já para quem vem de Juiz de Fora, a melhor opção se dá via BR-o40 e pela MG-129.
O que fazer no Parque Estadual do Itacolomi?
- Subir até o Pico do Itacolomi – ir ao parque e não conhecer o Pico é sinal de que o passeio não foi aproveitado corretamente, pois a maior atração do parque tem 1700 metros de altura e é imperdível. Para se chegar até lá, deve-se pegar uma trilha de 7 km de subida até o ponto mais alto, mas que não demanda grande esforço físico, havendo pontos bem tranquilos de caminhada. Essa trilha pode ser feita com o auxílio de guias, que devem ser reservados antecipadamente, ou ainda sem seu auxílio, uma vez que há placas de indicação pelo caminho. Ao se chegar ao topo, o visitante é recompensado com uma paisagem estonteante, que permite a visualização de diversas cidades, e até mesmo de Lavras Novas. Vale a pena o esforço e a visita.
- Conhecer a Capela de São José e a Trilha da Capela – a capela foi construída já no século 20 para afastar as almas penadas que foram avistadas por algumas pessoas, e conta com uma Via Sacra artesanal, produzida por artesãs locais. Já a trilha, possui 1,4 km de extensão e tem início bem ao lado da capela, passando pela mata que circunda a região.
- Passear pela Lagoa da Capela e pela Trilha da Lagoa – uma das melhores opções para quem busca se refrescar, a Lagoa da Capela é muito limpa e ideal para banhos, mas há banquinhos para quem busca contemplar a paisagem e descansar. Já a Trilha da Lagoa tem cerca de 450 metros de extensão e permite um maior contato com a natureza do local.
- Visitar o Museu do Chá – originalmente, o local era uma fazenda produtora de chá, a qual, após ter o funcionamento interrompido, passou a funcionar como um museu, com a maquinaria original exposta aos visitantes. É uma verdadeira aula de história.
- Caminhar pela Trilha dos Sentidos – ideal para quem busca um maior contato com a natureza, nessa trilha pode-se andar descalço por determinados trechos, e também há a possibilidade de se ter um maior contato com a natureza através do toque. Para poder conhecer essa trilha, deve haver agendamento por email, pelo fato de ser realizada por um número limitado de pessoas; e deve-se levar toalha e chinelos.
- Conhecer a Trilha do Forno – com aproximadamente 1200 metros de extensão, é uma trilha que permite ao visitante ter um maior contato com trechos alagados e com a natureza, que leva até as ruínas de um forno de uma olaria do século XIX. É uma trilha bem tranquila, de baixa dificuldade.
- Visitar a Represa do Custódio e a Trilha do Mirante do Custódio – a represa localiza-se em Lavras Novas, a 8 km da sede do parque, e é um local para contemplação. Já a trilha que leva o mesmo nome, possui 6 km de extensão e razoável dificuldade. Ela leva a um mirante natural, que permite a visualização de Lavras Novas e da Represa do Custódio. Vale a pena conhecer e admirar a paisagem do local.
- Realizar a Trilha do Mirante do Morro do Cachorro – com 2 km de extensão, ida e volta, a trilha é o local ideal para se tirar belas fotos das cidades vizinhas, além da Serra do Caraça e o Pico de Itabirito. Não deixe de passar por lá.
- Conhecer a Casa Bandeirista – originalmente, funcionava como a sede da Fazenda São José do Manso, e atualmente funciona como um museu sobre naturalistas que passaram pelo estado de Minas Gerais. Vale ressaltar que o local também foi um local de cobrança de impostos sobre as minas operantes na região durante o Ciclo do Ouro.
Horário de funcionamento: de terça a domingo, de 8h às 17h.
Para aproveitar bem o parque, separe um fim de semana, leve água, comida, filtro solar, repelente, roupas confortáveis e um celular para registrar belíssimas fotos da paisagem do local. Lembre-se de preservar a natureza, não deixando lixo no local e respeitando a fauna e a flora locais. Além disso, há área de camping na área do parque; mas, há excelentes opções de hospedagem em Ouro Preto e em Mariana.